Fico triste por não poder mais doar sangue, da ultima vez que fui doar só se fosse doar pra Petrobrás, a enfermeira me mostrou uma camada de gordura branca no fundo aí precisei parar… Mas isso é culpa minha, Deus não me criou com gordura no sangue… Enquanto eu pude doei, e juntei amigos (inimigos também podem ir) pra irem comigo a algum Hemocentro.
Doamos bastante na Beneficência Portuguesa, Hospital das Clínicas e na Santa Casa de São Paulo, doamos também no Hemocentro da cidade de Franca, enquanto trabalhávamos com a OSIEP, Obras Sociais da Igreja Evangélica Pentecostal, uma obra social que estava desativada há mais de 10 anos e que graças a Deus pudemos ajudar a reativar e ainda hoje encontra-se trabalhando, gerindo algumas centenas de crianças em creches e com outros projetos importantes.
Um Projeto simples, mas que requer alguns cuidados e alguma informação a respeito do assunto, falamos bastante sobre isso no Manual de Ação Social para Igrejas.
Claro que a doação de sangue costuma ser feita nas igrejas, em situações esporádicas e pontuais, no caso de alguma necessidade de algum familiar ou membro, mas aqui nos referimos a um Projeto permanente, onde, por meio do Departamento de Ação Social da Igreja houvesse uma equipe de doadores que tomaria isso como hábito e de forma independente e constante se dirigissem ao Hemocentro e doassem sangue.
Seria importante a doação de órgãos e de medula também, pois são procedimentos correlatos.
Modelo de uma Ficha de Doador
Houve uma época em que o BOS Banco de Olhos de Sorocaba, em seu site, fomentava a doação de órgãos procurando conscientizar as pessoas sobre este assunto tão importante. Eles cadastravam o doador e enviavam uma carteirinha para que ele comunicasse os familiares e portasse em sua carteira aquela declaração de doador de órgãos.
Me lembro que fiz uma campanha na Faculdade de Direito que eu cursava e a começar da direção da Faculdade angariei mais de 500 doadores, foi um resultado significativo e suscitou algumas discussões sobre o assunto.
Também realizamos e incentivamos a realizarem campanhas destas nas igrejas, e foi gratificante.
Pr. Edinho, Igreja Batista Independente Jardim Patriarca
Bom, o primeiro passo, como eu disse, é se informar sobre quem pode doar sangue, qual o período entre uma doação e outra, e no que diz respeito a doação de órgãos e medula levar o máximo de esclarecimentos para a igreja ou comunidade.
Prepare um Cartaz de divulgação, e primeiramente marque uma data com os que se dispõe em sua igreja, depois lhes diga para convidarem amigos, vizinhos e familiares, você deve providenciar transporte, caronas, ou até mesmo uma van ou ônibus. Em alguns Hemocentros e hospitais, dependendo do numero de doadores eles até buscam, e mais antigamente enviavam um veiculo de coleta, mas parece que pararam um pouco com isso por causa de contaminação. Você precisa pesquisar em sua comunidade qual o contexto da atuação do Hemocentro ou Hospital local.
Este tipo de evento serve para que a comunidade veja a igreja não apenas como um “clube fechado” composto por fanáticos e alienados que não participam das necessidades sociais, serve ainda para integrar pessoas que não iriam para a igreja, mas que irão fazer a doação de sangue com o grupo, e vão conhecer o ambiente da igreja.
Não quero ser tão duro e entendo que o que acontece nas igrejas é decorrente da falta de informação, de motivação e mesmo de ocasião e oportunidade para fazer isso, justamente porque não existem pessoas treinadas ou sequer um Departamento de Ação Social organizado e quando muito o que se faz é arrecadar apenas cestas básicas sendo que até mesmo nessa ação não se possui orientação técnica para se realizar com eficiência, ficando no assistencialismo sem tornar-se efetivamente uma ação social.
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Comece agora mesmo e faça acontecer em sua igreja!!!
Com amor, Pr. Daniel
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